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A Secretaria de Saúde da Prefeitura Municipal de Campinas encaminhou à Unicamp uma documentação com orientações técnicas e esclarecimentos sobre a Febre Maculosa. A Febre Maculosa é uma doença endêmica na bacia dos rios Atibaia, Camanducaia e Jaguari. O carrapato “estrela” é o transmissor da doença e é encontrado em vários animais.

A Febre Maculosa é uma doença febril aguda, de gravidade variável, causada por bactéria e transmitida por carrapatos infectados. Os hospedeiros são aves domésticas – galinhas, perus; aves silvestres – seriemas; mamíferos – cavalo, boi, carneiro, cabra, cão, porco, veado, capivara, cachorro do mato, coelho, cotia, quati, tatu, tamanduá; animais de sangue frio – répteis, etc.

A transmissão ocorre pela picada de carrapato infectado. Não se transmite diretamente de uma pessoa para outra. Pode também ocorrer contaminação através de lesões na pele, pelo esmagamento do carrapato. A doença de maior incidência na primavera e no verão.

Os sintomas são febre repentina, dor de cabeça, mal estar geral, dores musculares e em alguns casos presença de manchas, ou seja, máculas na sola dos pés e palmas das mãos que podem espalhar-se para outras partes do corpo.

O período de incubação, após o homem receber a picada infectante, leva de 2 a 14 dias (média de 7 dias) para apresentar os primeiros sintomas. A maior incidência da doença ocorre durante a primavera e o verão. O carrapato permanece infectante toda sua vida, mais ou menos 18 meses.

MEDIDAS PREVENTIVAS

Como não há vacinas disponíveis eficazes para a doença, as medidas preventivas impõem:

– Evitar o acesso a áreas de infestação de carrapatos (não sentar, não deitar, não entrar nas vegetações das margens de cursos d´água dos locais de risco).

– Nas atividades profissionais ou outras nas quais for necessário adentrar, utilizar roupa clara que facilita a visualização do carrapato e que proteja de forma eficiente a superfície corporal (calças e mangas cumpridas com parte inferior da calça no interior da bota de cano alto, colar fita adesiva).

– Neste caso, realizar exame corporal a cada 2 horas para identificar e retirar os carrapatos eventualmente aderidos à pele.

– Retirar carrapato por inteiro, com uma suave torção, pois uma retirada incorreta pode aumentar o risco de infecção caso o carrapato esteja infectado.

– Não é recomendável a utilização de objetos aquecidos (fósforo, agulha) porque pode haver inoculação maior de rickétsia caso o carrapato esteja infectado.

– Em caso de dificuldades na retirada ou frente a ocorrência de sintomas, procurar o serviço de saúde mais próximo.

Mais informações no site da SUCEN.

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