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Direitos iguais para homens e mulheres. Não é de hoje que se fala sobre isso, mas é nessa luta que se baseia o Dia Internacional da Mulher. Em termos históricos, a sociedade ocidental demorou a reconhecer o papel da mulher, tanto no trabalho quanto em outros contextos. Porém, hoje é possível dizer que esse cenário passou por mudanças significativas. Por isso, DGRH, GGBS, DGA e Cecom, todos Órgãos da Unicamp, ofereceram ontem (07) em conjunto o evento “Alegria de Ser Mulher“, no auditório a FCM (Faculdade de Ciências Médicas). A ocasião reuniu cerca de 300 servidores e serviu como um momento para celebrar e discutir, basicamente, o que é ser mulher.

Estavam na mesa de abertura o Coordenador Geral Alvaro Crósta, representando o Reitor José Tadeu Jorge, a Coordenadora da DGRH Cidinha Quina, o Coordenador do GGBS Edison Lins, o Pró-Reitor de Desenvolvimento Universitário Leandro Palermo Júnior e a Coordenadora Adjunta do Cecom Rôse Trevisane, em nome da Coordenadora Patricia Leme. Também marcaram presença a Coordenadora Adjunta da DGRH Ademilde Félix e o Coordenador Adjunto da DGA Sérgio dos Santos.

Em sua fala, Cidinha Quina cumprimentou todas as mulheres presentes e a Comissão Organizadora, que estruturou o lugar, os recursos, a programação, entre outras atribuições. Para representar seus sentimentos sobre o Dia da Mulher e o evento, Cidinha optou por recitar o poema “Aos Moços”, escrita pela autora brasileira Cora Coralina (1889-1985), que ressalta principalmente a força e sensibilidade da mulher.

Passada a abertura foi hora de “arejar” o tema. Para isso, a dupla Katia Fonseca (jornalista, ativista em diretos humanos e atriz) e Paulo Rowlands (maestro) explorou a questão feminina por meio da apresentação lítero-musical “Alguém cantando…”. O repertório, que trazia obras de compositores consagrados como Caetano Veloso e Alice Caymmi, “falam de amor e das mulheres que vivem suas emoções, já que falar apenas sobre sua força hoje em dia é redundante”, comentou Katia. Ela, inclusive, estreou no evento sua primeira performance como cantora.

Ficou a cargo do historiador e docente da Unicamp Leandro Karnal tocar nas questões delicadas e sérias relacionadas ao mundo que a mulher enfrentou nos séculos passados e enfrenta até hoje. Sua palestra “Protagonismo da Mulher na Sociedade” deu foco à evolução histórica do reconhecimento do papel da mulher nas sociedades e na forma como o preconceito contra sua figura (também chamado de misoginia) ainda está presente na atual cultura mundial. Mas Karnal não deixou de desconstruir cada um dos preconceitos que permeiam o dia-a-dia de qualquer um, por meio de fatos científicos, dados e piadas.

Na primeira década do século 20, a professora e jornalista alemã Clara Zetkin sugeriu, no II Congresso Internacional de Mulheres Socialistas em Copenhague (Dinamarca), que se estabelecesse uma data comemorativa universal para as mulheres. A ideia era uma singela tentativa de reconhecimento, que na época não existia ou era, no mínimo, pejorativo. Quase 110 anos depois ainda se discute sobre como há um longo caminho para alcançar direitos (e reconhecimento) iguais.

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