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O cotidiano nos cerca de muitas informações, ainda mais no mundo tecnológico em que vivemos. É praticamente impossível fazer alguma coisa sem que nada atrapalhe ou tire a concentração, seja um ruído ou algo interessante de se ver. Enfim, inúmeros fatores podem interferir. Mas como a mente humana é inteligente e pode se adaptar a várias circunstâncias, um mecanismo mental que ajuda a driblar essas situações de distração é a atenção seletiva.

Trata-se da capacidade de escolher uma atividade e focar nela, ignorando o que pode atrapalhar. Essa escolha é principalmente baseada no interesse, na cultura e na experiência pessoal. Diante de todos os estímulos que chegam ao corpo humano através dos cinco sentidos (visão, audição, tato, olfato e paladar), a atenção seletiva é a maneira como se consegue administrar essas informações e se concentrar no que é mais importante para aquele momento.

Ler em público é um exemplo de uso da atenção seletiva. Outra situação: se uma pessoa está pensando em comprar um carro, ficará muito mais atenta aos diferentes modelos pela rua e pesquisará mais sobre o tema, uma vez que pensar nessa aquisição faz a mente selecionar e aumentar a concentração no assunto.

A atenção seletiva é inconsciente, mas existem modos para treinar e melhorar essa capacidade. Usando o exemplo sobre a leitura em público, é interessante forçar essa atividade, mesmo parecendo difícil. Com o passar do tempo a mente se acostuma e a concentração melhora, fazendo com que os ruídos e movimentos ao redor não atrapalhem. Outro exercício – um pouco inusitado, mas significativo – é assistir a um filme que trate de um assunto não familiar ao mesmo tempo em que ouve música com fone em apenas um ouvido, e posteriormente fazer o resumo do filme para analisar o nível de concentração atingido. Parecem coisas bobas, mas que podem fazer a diferença.

Essa estratégia mental traz benefícios em diferentes áreas da vida. Usar dessa capacidade faz melhorar o foco por objetivos, sejam grandes ou pequenos. Se alguém está correndo uma maratona, o objetivo é terminar a corrida. Então, o foco no trajeto e o controle do físico não podem ser atrapalhados por nada. Sem contar que para chegar à maratona, todos os treinos exigiram muito uso da atenção seletiva.

O coach José Roberto Marques define que “concentrar-se em um detalhe para resolver o todo é a base da atenção seletiva”. Isso mostra que desempenhar várias atividades usando a atenção seletiva melhora a eficiência e faz com que seja possível cumprir objetivos com qualidade.

Para saber mais:

[ Texto originalmente publicado na Intranet DGRH ]

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